Nós somos o povo fé em ação, andamos de acordo com a Palavra de Deus, vivemos num país onde o catolicismo dominou por muitas décadas, isto desde os tempos de colônia, império e por fim a república. Nesse período os brasileiros foram ensinados a venerar e adorar imagem de escultura e praticar atos do paganismo, agora em junho começa o período das festas juninas, uma ocasião muito esperada pelos brasileiros católicos e de outras religiões, e lamentavelmente até por muitos crentes. Vamos estudar um pouco sobre as festas juninas.
As festas juninas, como são conhecidas hoje no Brasil, têm uma origem complexa e sincrética, que combina elementos pagãos europeus, cristãos católicos e tradições populares brasileiras. A origem pagã dessas celebrações está relacionada principalmente com os rituais de fertilidade e colheita do solstício de verão no hemisfério norte, celebrados muito antes da cristianização da Europa.
De onde veio a ideia de fazer festas juninas?
O catolicismo, como sempre tem feito, adota práticas do paganismo desde a sua fundação no terceiro século pelo imperador Constantino. Antes do cristianismo, diversos povos europeus (como celtas, romanos e germânicos) celebravam o solstício de verão, que ocorre por volta de 21 de junho no hemisfério norte. Essas festas eram marcadas por fogueiras, símbolo do sol e da fertilidade da terra, usadas para “fortalecer” o sol em seu auge e espantar maus espíritos. Estas celebrações com músicas têm sido feitas em homenagem à natureza, como se fosse uma deusa. Muitos rituais, inclusive o ritual da fertilidade, eram realizados nesta época, e mais tarde foram incorporados elementos do folclore brasileiro e elementos dos cultos africanos.
Ao redor do mundo neste período das festas juninas é feito o culto aos deuses da natureza: como a deusa Freyja (germânica) ou rituais em honra a Saturno (ídolo romano). As celebrações a estes demônios são as mesmas celebrações nas festas juninas.
As festas pagãs da europa incorporadas ao catolicismo
Com a expansão do cristianismo na Europa, muitas festas pagãs foram incorporadas ao calendário do catolicismo para facilitar a conversão dos povos. Assim, as celebrações do solstício de verão foram associadas à festa de São João Batista, cujo dia litúrgico é 24 de junho — data próxima ao solstício. Outros santos também foram incluídos: Santo Antônio (13 de junho) São Pedro e São Paulo (29 de junho). Assim fez o catolicismo, pois como eles não pregam o Evangelho de Cristo, são obrigados a adotar práticas do paganismo para atrair o povo.
De onde veio essa ideia da fogueira?
Fazer fogueiras, além de ser uma prática anti ecológica, é também muito prejudicial à saúde das pessoas em geral, mas esses não são os únicos males produzidos pelas fogueiras aqui no Brasil, principalmente nas regiões mais pobres do Brasil, inclusive no Nordeste. A fogueira, por exemplo, passou a ter um significado cristão através do catolicismo: segundo a tradição, Isabel teria acendido uma fogueira para avisar Maria sobre o nascimento de João Batista. Outros dizem que a fogueira também é aquela que foi acesa na praia pelos discípulos. São tantas coisas ditas para incorporar o paganismo no Brasil, e o pior de tudo isso é que os brasileiros aceitam as coisas tranquilamente, sem examinar as Escrituras. A Palavra de Deus reprova estas práticas.
As quadrilhas e outras coisas
Para muitos as quadrilhas realizadas nos bairros e principalmente nas escolas, em forma de gincana, para premiar os alunos com pontos. São momentos de descontração, uma dança inocente, sem nenhuma ligação com o paganismo. Na verdade, a quadrilha tem origem no espiritismo africano e dos povos indígenas. As quadrilhas são feitas com elementos rurais e agrícolas, onde é simulado um casamento na roça, regadas de comidas típicas, para refletir as colheitas de junho que é o milho e a mandioca. Nestes dias são feitas novenas, promessas a ídolos, casamentos regados a muita bebida alcoólica para completar a festa. Os trajes são típicos dos nordestinos, uma espécie de matuto, conforme se vê. A pergunta é: O que isso tem haver com os que são crentes no Senhor Jesus Cristo? Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. (1 João 2:15).
O “arraial dos crentes” para disfarçar uma festa diabólica
Já inventaram o “carnaval dos crentes”, ou melhor dizendo “o carnaval gospel”, para disfarçar o que realmente essa “festa do mundo” é. Também há algum tempo foi criado o arraial dos crentes, para disfarçar o real sentido dessa festa pagã e idólatra. Como sempre, alguns crentes brasileiros têm esse hábito, inovar para aumentar a queda e multiplicar o pecado. Já inventaram a balada gospel e outras coisas, mas falta inventarem o “inferno” para aqueles que querem ser crentes e ao mesmo tempo serem mundanos.
O que o Senhor nosso Deus diz em sua Palavra sobre essas práticas pagãs?
Vamos ler os versículos para entendermos que o Senhor nosso Deus não nos permitiu tais coisas:
Deuteronômio 12:30-31
“Guarda-te, que não te enlaces com elas, após serem destruídas diante de ti; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: Como serviam estas nações aos seus deuses? Assim farei também eu.”
Participar das festas juninas pode até ser legal para os descrentes, mas para nós não, pois servimos a Deus e somos obedientes à sua Palavra.
Levítico 18:3-4
“Não fareis conforme as obras da terra do Egito, onde habitastes, nem conforme as obras da terra de Canaã, para onde eu vos levo; não andareis nos seus estatutos. Fareis os meus juízos e guardareis os meus estatutos, para andardes neles.”
Muitos são tentados a participarem destas festas e celebrações, pois para o mundo isso não prejudica, mas quem disse que isso nos prejudica foi o Senhor, e nós obedecemos ao Senhor.
Jeremias 10:2-3
“Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho dos gentios […] Porque os costumes dos povos são vaidade.”
Nós, os crentes, não temos que aprender com os católicos e nem com pessoas de outras religiões, precisamos sim aprender da Palavra de nosso Deus que não falha. Portanto vamos seguir o que o Senhor nos ensinou e não as tradições de homens e mulheres idólatras.
1 Coríntios 10:20-21
“Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios.”
As quadrilhas, os leilões e as festas juninas são na verdade oferecidas aos demônios e não a Deus. Reflita no que diz a Palavra de Deus. O simples ato de comer um bolo ou qualquer outra comida arrematada por alguém de um leilão é pecado porque aquela comida foi oferecida aos demônios.
2 Coríntios 6:14-17
“Que ligação há entre o templo de Deus e os ídolos? […] Portanto, saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei.”
Os crentes não podem e nem devem tocar em coisas imundas, quem faz isso ainda não entendeu a Palavra de Deus. O que devemos fazer é fugir de tais coisas e não tocar em coisas imundas.
Gálatas 5:19-21
“Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: […] idolatria, feitiçarias […] e os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.”
Cuidado com as obras da carne, a Palavra de Deus é clara sobre tais coisas, lembra-te que o céu é o nosso alvo, fazer a vontade de Deus deve ser a nossa vontade.
Saia do meio dessas festas pagãs, vamos servir a Deus sendo obedientes à sua Palavra.
NOTA SOBRE A NÃO PARTICIPAÇÃO DOS CRENTES NAS FESTAS JUNINAS, PRINCIPALMENTE AS PROMOVIDAS PELAS ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS:
Nenhum aluno crente é obrigado a participar das festas juninas promovidas pelas escolas públicas e privadas e nem pelas empresas.
A participação em festas juninas por alunos de escolas públicas ou privadas no Brasil não pode ser obrigatória, especialmente quando conflita com convicções religiosas. Essa proteção está assegurada por leis e princípios constitucionais, que garantem a liberdade religiosa e o direito à objeção de consciência.
Vejam as leis que protegem os direitos dos crentes a não participarem destas festas.
1. Constituição Federal (1988)
Art. 5º, inciso VI
“É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos […]”
Art. 5º, inciso VIII
“Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa.”
👉 Nesse contexto, a participação em festas escolares não é “obrigação legal”, e a escola deve respeitar objeções baseadas na fé.
2. Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990)
Art. 16
“O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:
I – liberdade de opinião e expressão;
II – liberdade de crença e culto religioso;
III – liberdade de brincar, praticar esportes e divertir-se;
IV – participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação.”
3. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei nº 9.394/1996)
Art. 3º, inciso I
“O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
VIII – gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;
IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância.”
4. Pareceres e orientações do MEC e Conselhos de Educação
Ainda que o Ministério da Educação e os Conselhos Estaduais e Municipais incentivem manifestações culturais nas escolas (como festas juninas), nenhuma diretriz educacional pode obrigar alunos a participar de eventos que contrariem suas crenças religiosas.
Como proceder?
Se a escola tentar obrigar o aluno:
Os pais ou responsáveis podem formalizar um pedido por escrito, informando que o aluno é evangélico (ou de outra fé) e que não participará por motivo de consciência religiosa.
A escola deve garantir atividades alternativas que respeitem esse direito.
Caso haja discriminação, constrangimento ou retaliação, os pais podem:
- Registrar uma reclamação na Secretaria de Educação local.
- Acionar o Ministério Público Estadual.
Em toda cidade do Brasil há um representante do Ministério Público: o promotor, eles estão prontos para defender a Constituição e os direitos dos brasileiros.
Alternativamente, procure o MPFA, que tomaremos as medidas cabíveis, através da diretoria nacional, para preservar os direitos dos crentes.
Que o Senhor Jesus Cristo abençoe a todos.
