Festas Juninas

1 de junho de 2025

Nós somos o povo fé em ação, andamos de acordo com a Palavra de Deus, vivemos num país onde o catolicismo dominou por muitas décadas, isto desde os tempos de colônia, império e por fim a república. Nesse período os brasileiros foram ensinados a venerar e adorar imagem de escultura e praticar atos do paganismo, agora em junho começa o período das festas juninas, uma ocasião muito esperada pelos brasileiros católicos e de outras religiões, e lamentavelmente até por muitos crentes. Vamos estudar um pouco sobre as festas juninas. 

As festas juninas, como são conhecidas hoje no Brasil, têm uma origem complexa e sincrética, que combina elementos pagãos europeus, cristãos católicos e tradições populares brasileiras. A origem pagã dessas celebrações está relacionada principalmente com os rituais de fertilidade e colheita do solstício de verão no hemisfério norte, celebrados muito antes da cristianização da Europa.

De onde veio a ideia de fazer festas juninas? 

O catolicismo, como sempre tem feito, adota práticas do paganismo desde a sua fundação no terceiro século pelo imperador Constantino. Antes do cristianismo, diversos povos europeus (como celtas, romanos e germânicos) celebravam o solstício de verão, que ocorre por volta de 21 de junho no hemisfério norte. Essas festas eram marcadas por fogueiras, símbolo do sol e da fertilidade da terra, usadas para “fortalecer” o sol em seu auge e espantar maus espíritos. Estas celebrações com músicas têm sido feitas em homenagem à natureza, como se fosse uma deusa. Muitos rituais, inclusive o ritual da fertilidade, eram realizados nesta época, e mais tarde foram incorporados elementos do folclore brasileiro e elementos dos cultos africanos. 

Ao redor do mundo neste período das festas juninas é feito o culto aos deuses da natureza: como a deusa Freyja (germânica) ou rituais em honra a Saturno (ídolo romano). As celebrações a estes demônios são as mesmas celebrações nas festas juninas.

As festas pagãs da europa incorporadas ao catolicismo

Com a expansão do cristianismo na Europa, muitas festas pagãs foram incorporadas ao calendário do catolicismo para facilitar a conversão dos povos. Assim, as celebrações do solstício de verão foram associadas à festa de São João Batista, cujo dia litúrgico é 24 de junho — data próxima ao solstício. Outros santos também foram incluídos: Santo Antônio (13 de junho) São Pedro e São Paulo (29 de junho). Assim fez o catolicismo, pois como eles não pregam o Evangelho de Cristo, são obrigados a adotar práticas do paganismo para atrair o povo.

De onde veio essa ideia da fogueira?

Fazer fogueiras, além de ser uma prática anti ecológica, é também muito prejudicial à saúde das pessoas em geral, mas esses não são os únicos males produzidos pelas fogueiras aqui no Brasil, principalmente nas regiões mais pobres do Brasil, inclusive no Nordeste. A fogueira, por exemplo, passou a ter um significado cristão através do catolicismo: segundo a tradição, Isabel teria acendido uma fogueira para avisar Maria sobre o nascimento de João Batista. Outros dizem que a fogueira também é aquela que foi acesa na praia pelos discípulos. São tantas coisas ditas para incorporar o paganismo no Brasil, e o pior de tudo isso é que os brasileiros aceitam as coisas tranquilamente, sem examinar as Escrituras. A Palavra de Deus reprova estas práticas.

As quadrilhas e outras coisas

Para muitos as quadrilhas realizadas nos bairros e principalmente nas escolas, em forma de gincana, para premiar os alunos com pontos. São momentos de descontração, uma dança inocente, sem nenhuma ligação com o paganismo. Na verdade, a quadrilha tem origem no espiritismo africano e dos povos indígenas. As quadrilhas são feitas com elementos rurais e agrícolas, onde é simulado um casamento na roça, regadas de comidas típicas, para refletir as colheitas de junho que é o milho e a mandioca. Nestes dias são feitas novenas, promessas a ídolos, casamentos regados a muita bebida alcoólica para completar a festa. Os trajes são típicos dos nordestinos, uma espécie de matuto, conforme se vê. A pergunta é: O que isso tem haver com os que são crentes no Senhor Jesus Cristo? Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. (1 João 2:15).

O “arraial dos crentes” para disfarçar uma festa diabólica

Já inventaram o “carnaval dos crentes”, ou melhor dizendo “o carnaval gospel”, para disfarçar o que realmente essa “festa do mundo” é. Também há algum tempo foi criado o arraial dos crentes, para disfarçar o real sentido dessa festa pagã e idólatra. Como sempre, alguns crentes brasileiros têm esse hábito, inovar para aumentar a queda e multiplicar o pecado. Já inventaram a balada gospel e outras coisas, mas falta inventarem o “inferno” para aqueles que querem ser crentes e ao mesmo tempo serem mundanos.

O que o Senhor nosso Deus diz em sua Palavra sobre essas práticas pagãs?

Vamos ler os versículos para entendermos que o Senhor nosso Deus não nos permitiu tais coisas:

Deuteronômio 12:30-31

“Guarda-te, que não te enlaces com elas, após serem destruídas diante de ti; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: Como serviam estas nações aos seus deuses? Assim farei também eu.” 

Participar das festas juninas pode até ser legal para os descrentes, mas para nós não, pois servimos a Deus e somos obedientes à sua Palavra. 

Levítico 18:3-4

“Não fareis conforme as obras da terra do Egito, onde habitastes, nem conforme as obras da terra de Canaã, para onde eu vos levo; não andareis nos seus estatutos. Fareis os meus juízos e guardareis os meus estatutos, para andardes neles.”

Muitos são tentados a participarem destas festas e celebrações, pois para o mundo isso não prejudica, mas quem disse que isso nos prejudica foi o Senhor, e nós obedecemos ao Senhor.

Jeremias 10:2-3

“Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho dos gentios […] Porque os costumes dos povos são vaidade.”

Nós, os crentes, não temos que aprender com os católicos e nem com pessoas de outras religiões, precisamos sim aprender da Palavra de nosso Deus que não falha. Portanto vamos seguir o que o Senhor nos ensinou e não as tradições de homens e mulheres idólatras.

1 Coríntios 10:20-21

“Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios.”

As quadrilhas, os leilões e as festas juninas são na verdade oferecidas aos demônios e não a Deus. Reflita no que diz a Palavra de Deus. O simples ato de comer um bolo ou qualquer outra comida arrematada por alguém de um leilão é pecado porque aquela comida foi oferecida aos demônios. 

2 Coríntios 6:14-17

“Que ligação há entre o templo de Deus e os ídolos? […] Portanto, saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei.”

Os crentes não podem e nem devem tocar em coisas imundas, quem faz isso ainda não entendeu a Palavra de Deus. O que devemos fazer é fugir de tais coisas e não tocar em coisas imundas. 

Gálatas 5:19-21

“Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: […] idolatria, feitiçarias […] e os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.”

Cuidado com as obras da carne, a Palavra de Deus é clara sobre tais coisas, lembra-te que o céu é o nosso alvo, fazer a vontade de Deus deve ser a nossa vontade.

Saia do meio dessas festas pagãs, vamos servir a Deus sendo obedientes à sua Palavra.

NOTA SOBRE A NÃO PARTICIPAÇÃO DOS CRENTES NAS FESTAS JUNINAS, PRINCIPALMENTE AS PROMOVIDAS PELAS ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS:

Nenhum aluno crente é obrigado a participar das festas juninas promovidas pelas escolas públicas e privadas e nem pelas empresas.

A participação em festas juninas por alunos de escolas públicas ou privadas no Brasil não pode ser obrigatória, especialmente quando conflita com convicções religiosas. Essa proteção está assegurada por leis e princípios constitucionais, que garantem a liberdade religiosa e o direito à objeção de consciência. 

Vejam as leis que protegem os direitos dos crentes a não participarem destas festas.  

1. Constituição Federal (1988)

Art. 5º, inciso VI

“É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos […]”

Art. 5º, inciso VIII

“Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa.”

👉 Nesse contexto, a participação em festas escolares não é “obrigação legal”, e a escola deve respeitar objeções baseadas na fé.

2. Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990)

Art. 16

“O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

I – liberdade de opinião e expressão;

II – liberdade de crença e culto religioso;

III – liberdade de brincar, praticar esportes e divertir-se;

IV – participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação.”

3. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei nº 9.394/1996)

Art. 3º, inciso I

“O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

VIII – gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;

IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância.”

4. Pareceres e orientações do MEC e Conselhos de Educação

Ainda que o Ministério da Educação e os Conselhos Estaduais e Municipais incentivem manifestações culturais nas escolas (como festas juninas), nenhuma diretriz educacional pode obrigar alunos a participar de eventos que contrariem suas crenças religiosas.

Como proceder?

Se a escola tentar obrigar o aluno:

Os pais ou responsáveis podem formalizar um pedido por escrito, informando que o aluno é evangélico (ou de outra fé) e que não participará por motivo de consciência religiosa.

A escola deve garantir atividades alternativas que respeitem esse direito.

Caso haja discriminação, constrangimento ou retaliação, os pais podem:

  • Registrar uma reclamação na Secretaria de Educação local.
  • Acionar o Ministério Público Estadual. 

Em toda cidade do Brasil há um representante do Ministério Público: o promotor, eles estão prontos para defender a Constituição e os direitos dos brasileiros. 

Alternativamente, procure o MPFA, que tomaremos as medidas cabíveis, através da diretoria nacional, para preservar os direitos dos crentes.

Que o Senhor Jesus Cristo abençoe a todos.

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Sobre o autor

VALMIR
Pastor Ordenado
Registro 001457